Conheça as novas regras para o Marketing Digital Eleitoral

Este ano que recém começou é considerado ano eleitoral, no qual as cidades escolhem seus prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o primeiro turno acontecerá em 4 de outubro de 2020, e o segundo turno, em 25 de outubro de 2020, das 8h às 17h nos dois casos. Com as eleições se aproximando um assunto vem à tona: marketing digital eleitoral.

Esse tipo de marketing digital voltado às campanhas políticas surgiu há pouquíssimo tempo e se tornou uma realidade mundial e brasileira.

Apesar da internet parecer uma terra sem lei, é muito importante respeitar regras para evitar vazamentos de dados e outros crimes eleitorais. Em anos anteriores, alguns governos como o dos EUA utilizou informações sigilosas em prol de campanhas políticas, e muitas redes sociais tiveram parte nisso. Relembre o caso clicando aqui.

Segundo a cartilha eleitoral para Campanhas na Internet, divulgada pelo TSE, existem normas e regras que devem ser seguidas, nós separamos algumas que são importantes:

  •  Impulsionamento de conteúdo em mídias sociais

De acordo com o art.  57-C  da  Lei  nº  9.504/1997:  a  propaganda  eleitoral  na  Internet é permitida durante  o  período  eleitoral  com o  único  objetivo  de  impulsionar  o  alcance  de publicações. Porém, desde que o impulsionamento seja contratado diretamente por meio das plataformas, sem intermediários.

A Lei das Eleições também prevê no § 2º do art. 26, a contratação de ferramentas de busca para ter prioridade nos resultados, ou seja, é permitida a compra de palavras-chave nos  buscadores (Google Ads, Bing e Yahoo, por exemplo) durante a campanha eleitoral.

IMPORTANTE: Segundo o § 5º do art. 39, é crime eleitoral a publicidade on-line inserida ou o seu impulsionamento na data da eleição.  A  lei,  entretanto,  estabelece que os impulsionamentos e os conteúdos já contratados antes dessa data podem continuar online.

  • Controle de gastos nas campanhas online

O uso do recurso deve ficar claro para o eleitor, como já aconteceu nas eleições de 2018.

A imagem abaixo é um exemplo de anúncio do Facebook, no qual o nome do anunciante e seus documentos ficam visíveis.

eleitoral

A nova redação da Lei das Eleições determina que é obrigatório declarar à Justiça Eleitoral, na prestação de contas de campanha, quais ferramentas receberam recursos para impulsionamento de campanhas eleitorais na Internet, da mesma forma como se exige de outros canais e modalidades de marketing.

Outro item importante é que o impulsionamento deve ser realizado exclusivamente por partidos, coligações, candidatos ou seus representantes e diretamente por meio da ferramenta responsável pelo serviço.

As principais plataformas de mídias sociais pagas disponíveis no Brasil se manifestaram sobre as novas leis.

Leia abaixo o que cada mídia sobre o assunto:

●     Google

 A empresa líder mundial quando o assunto é buscador anunciou que a partir do dia 6 de janeiro de 2020, políticos só poderão personalizar a entrega dos anúncios por idade, gênero e localização.

Portanto, não será possível selecionar perfis de eleitores como preferências entre partidos, dados de pesquisa, histórico de navegação, entre outros dados.

●     Twitter

O Twitter se posicionou contra a veiculação de anúncios políticos.

Na rede social, qualquer anúncio pago relacionado ao tema está proibido.

Tudo que envolva candidatos, partidos, eleições, legislações ou políticos com mandato não poderá ser impulsionado para o público. Uma decisão bastante polêmica e divide opiniões no mundo inteiro.

●     Facebook

O Facebook ainda não possui uma posição firme sobre o assunto, apenas existem as regras para a veiculação de anúncios, como a verificação do anunciante e alguns outros dados.

Mas nada foi informado em relação à checagem dos fatos e o combate às fake news.

●     Snapchat

O Snapchat, rede social que retomou seu prestígio em 2019 devido aos filtros, se posicionou de maneira favorável à checagem de fatos.

Todas as publicidades de cunho político irão passar por uma análise prévia, com o objetivo de entender se aquele conteúdo é verídico ou não.

 

Cuidado com as fake news!

Hoje em dia o eleitor busca nas redes sociais, principalmente, a informação que deseja. O grande desafio das campanhas de marketing digital eleitoral é entender esse novo eleitor e montar mecanismos que vão ao encontro dessa necessidade de informações.

Com toda essa avalanche de dados é muito importante prestar atenção nas fontes e sempre avaliar qualquer conteúdo antes de repassa-lo.

Para ficar por dentro de assuntos como marketing digital, redes sociais, empreendedorismo e assessoria digital continue acompanhando nosso blog!

 

Referências:

https://tudodeshare.com.br/blog/ads-politicos/

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/01/1954018-anuncios-pagos-em-redes-sociais-ampliam-recursos-para-candidatos.shtml

https://www.facebook.com/help/180607332665293

 

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