Para qualquer empresa que queira conseguir os melhores resultados em seu Marketing Digital, é inegável saber como funciona o Algoritmo da plataforma que você utiliza.
Dessa forma, você sabe o que deve ou não fazer para manter suas publicações com um alto índice de alcance.
Claro que não depende só disso.
Existem várias estratégias no meio, que inclusive você pode encontrar posts aqui em nosso blog explicando como funciona e como aplicar no seu negócio.
Entretanto, o básico que você precisa entender passa pelo Algoritmo, e no post de hoje falaremos um pouco mais sobre os critérios utilizado pelo Google.
Então fique atento para saber mais sobre:
- Domínio
- Nível da página
- BackLink
- Interações com o usuário
- SEO
Primeiro de tudo: o que é um “Algoritmo”?
A palavra “Algoritmo” pode assustar alguns por estar relacionado a matemática, pois um Algoritmo nada mais é que uma sequência de raciocínios, instruções ou operações com a finalidade de alcançar um objetivo.
Apesar de parecer um tanto quanto complexo sua utilização nas mídias digitais, ele é bem simples!
Seu objetivo é analisar de maneira lógica e sistemática todo o conteúdo publicado, e avaliar como este conteúdo deve ser trabalhado, por exemplo:
- Verificar se aquela publicação atende aos requisitos
- Exibir de maneira adequada de acordo com as especificações dadas
- Avaliar para quais pessoas será divulgado
No caso do Google, o Algoritmo vale para determinar qual página ganha destaque e como será exibida para o usuário.
Por isso, as técnicas de SEO são cruciais para os blogs!
E para conseguir manter seu site sempre em evidência, é importante saber como funciona o Algoritmo do Google, não concorda?
Então, sem mais delongas, vamos falar sobre alguns deles.
Domínio do site
O domínio do seu site é o nome utilizado para localizar e identificar onde fica seu site na internet.
Você pode reparar que na URL de qualquer página na internet começa com “https://” depois disso vem o nome daquele site, ou seja, seu domínio.
Quer saber o que o Google leva em consideração nesse sentido? Vamos ver:
1 – Longevidade
Segundo Matt Cutts (Engenheiro de software da empresa), o Google leva em consideração a idade que seu domínio possui, já que tendo um período de vida maior, certamente sua qualidade tende a ser melhor do que no começo.
2 – EMD
EDM (Exact Match Domains) é uma ferramenta do Google que serve para verificar a combinação do domínio e palavra buscada.
Por exemplo: o seu site tem o nome “cozinhacaseira.com.br”, a frase “cozinha caseira” é um tipo de pesquisa bastante feita por pessoas procurando comida caseira.
Nesse sentido, seu domínio ganha uma impulsão maior nas pesquisas dessa frase, por conta dessa combinação.
Porém, é melhor tomar cuidado caso seu site tenha uma baixa qualidade, este impulso pode ser perdido.
3 – Extensão TLD do país
Ter no seu domínio a extensão que denomina o país de origem daquele site (.br, .us, .cn, .pt, .ca) pode ajudar a ranqueá-lo melhor naquele determinado país, todavia também tem a possibilidade de limitar o alcance global.
4 – legitimidade do domínio
Segundo o próprio Google:
“Um domínio válido (legítimo) geralmente são pagos com vários anos de antecedência, enquanto os Doorway (ilegítimos) são raramente usados mais do que 1 ano. Então, a data na qual o domínio expira, pode ser usado como um fator para determinar a legitimidade do domínio.”
5 – Domínio público vs. Domínio privado
Quando se usa um domínio privado, o algoritmo do Google suspeita que este site tem “algo a esconder”. O que não é algo automaticamente ruim, porém quando pegam vários sites com este mesmo tipo de característica, sempre há “algo” para se encontrar.
Ou seja, não é muito aconselhável utilizar este método de domínio.
Nível da página
O cenário ideal para seu site, é conseguir ter uma boa colocação no ranking de pesquisa, correto?
Então, cada página do site precisa ter determinadas características que vão coloca-la na melhor posição possível.
Utilizando o serviço de busca do Google, é importante saber:
1 – Palavra-chave no título
Mesmo não sendo tão importante quanto já foi um dia, o título ainda se mantem relevante para o SEO da página.
2- Título começando pela palavra-chave
Optar pelo título começar com a palavra-chave tende a ter um resultado melhor, se comparado com outras posições.
3- Palavra-chave na descrição da página
O Google não usa como meta determinante a descrição da página como um sinal direto para o ranqueamento.
Porém, a descrição tem um impacto na quantidade de cliques que a página recebe, o que é um fator crucial para o ranqueamento.
4 – Utilizando palavra-chave nos subtítulos do texto
Quando se escreve um título no texto, na maioria dos casos ele ganha um destaque por utilizar uma Tag H1 que deixa sua fonte maior.
O texto que estiver utilizando a Tag H1, é reconhecido como “Segundo título”.
Devido a este parentesco, o Google usa a Tag H1 como um segundo sinal de relevância, melhorando os resultados do texto.
5 – TF-IDF
TF-IDF é uma sigla em inglês que significa: “frequência do termo inverso da frequência nos documentos”; basicamente funciona para verificar quantas vezes uma palavra é utilizada em um documento.
Quanto mais uma mesma palavra aparece na página, maior é a chance do Google identificar que o texto fala sobre aquele tema em questão.
O Google usa um sistema sofisticado do TF-IDF.
E outro detalhe para se atentar, é a forma com que o Google favorece os sites que possuem um layout responsivo.
Para quem não sabe, “layout responsivo” é quando o layout de uma página se adéqua ao tamanho de tela do dispositivo na qual está sendo acessado.
Ou seja, o site precisa estar com um visual bem definido para quem acessa no computador, celular, tablet, etc.
O Google também leva em consideração este aspecto.
Backlink
Para quem não conhece, backlinks são links posicionados estrategicamente para tentar direcionar o leitor até uma outra página.
Elas podem ser de sua própria autoria, ou algum parceiro, indicação, etc.
E obviamente que para o Google, tem relevância o backlink.
1 – Links de domínios antigos
Colocar um link de um site que tenha um domínio mais antigo pode ser mais poderoso do que utilizar o de novos sites.
Já que, como ja citado aqui, os de domínios mais antigos tem uma relevância consolidada, enquanto o novo ainda precisa “ganhar a confiança necessária”.
2 – Número X de um domínio de links raiz
Um domínio de link raiz seria um site que sempre faz referencia a outros, onde você encontra diversos links para diversos outros sites.
Nesse sentido, a quantidade de referencias de outros sites é um dos mais importantes fatores para o algoritmo do Google.
3 – Número X de links de páginas
O total da quantidade de páginas na qual está sendo linkada no seu site ou postagem, mesmo que seja uma página de algum post do seu próprio site, tem um impacto no ranqueamento.
(Com o WordPress é possível ver quantos links tem em cada post no seu site: A direita são a quantidade de vezes que o link deste post, foi inserido em outros. A esquerda são os números de links internos.)
4 – Backlink como texto
Dependendo do tipo de link na qual você quer que o usuário clique, pode ser que haja uma resistência.
Se o link não aparecer seguro, o usuário pode ter uma desconfiança por não conhecer o site, etc.
Agora, escrever algo e adicionar um link em cima desta “palavra” ou “frase”, consegue quebrar possíveis barreiras, gerando o clique que você tanto deseja.
E quanto mais cliques, melhor sua posição no ranque de pesquisas.
5 -Links para sites com uma baixa posição
Qualquer tipo de link que você for disponibilizar em sua página que sejam:
- Sites de conteúdo inapropriados pelo Google
- Extremamente baixos no ranqueamento de pesquisa
- Sem homologação “https”
Entre outros, geram uma queda de status para o seu site, consequentemente, menos visualizações no mecanismo de busca.
Interações com o usuário
Existe vários tipos de interações com o usuário, tanto pela interação deles que é captada pelo algoritmo do Google, quanto diretamente relacionado ao seu site.
Nesse quesito, talvez você se surpreenda com alguns fatores que iremos citar:
1 – RankBrain
RankBrain é a inteligência artificial do algoritmo do Google.
Muitos acreditam que seu principal propósito é mensurar como os usuários interagem com o mecanismo de busca, e com isso, ranquear os resultados de acordo com a pesquisa feita.
2 – CTR orgânico pela palavra-chave
De acordo com o próprio Google, as páginas que tenham um CTR (Click Through Rate / taxa de cliques) maior através da palavra-chave, recebem um aumento no ranqueamento nesta palavra-chave específica.
3 – CTR orgânico para todas as palavras-chave
Um site que tenha um CTR orgânico para todas as suas palavras-chave, é um sinal de que seu site é uma fonte orgânica de qualidade.
4 – Taxa de rejeição
Nem todo mundo concorda que a taxa de rejeição importa, todavia, talvez seja a maneira que o Google usa seus usuários como um “medidor de qualidade”.
Afinal de contas, uma página que tenha uma taxa de rejeição alta, não deve ser a melhor opção para aquela palavra-chave que o usuário pesquisou.
5 – Trafego direto
Não é segredo para ninguém que o Google usa os dados do Google Chrome para determinar quantas pessoas visitaram seu site.
Sites com muito trafego direto tem maior possibilidade de ser um site de boa qualidade, do que aquele que tem um pequeno trafego direto.
Assim como o tempo que o usuário fica em sua página, pois quanto mais tempo ele passa, o algoritmo do Google entende que seu conteúdo é bom, por prender a atenção.
Da mesma maneira que a quantidade de páginas que ele visitou, influencia diretamente no quão seu site é interessante.
SEO
E por último, mas não menos importante, vamos falar um pouco sobre o SEO.
Já que para todas as páginas que querem ter uma posição alta no ranking do Google, é preciso seguir as regras do SEO.
1 – Qualidade de link Outbound
Um estudo recente (caso queira ler, o link é esse aqui, mas está em inglês), suporta a informação de que o SEO enxerga com bons olhos o site que tem um link direto para sites com boa autoridade.
Isto faz com que “sinais de confiança” sejam enviados para o Google, melhorando a reputação do seu site.
Quer saber mais sobre Outbound? Temos um post especial para você! Basta clicar aqui.
2 – Erros de código
Caso seu site tenha diversos erros de código (pagina não abrindo, fonte maior do que se espera, formulário não funcional, etc), isto mostra que seu site tem uma baixa qualidade.
Em contrapartida, o SEO pensa que sites sem nenhum problema nos códigos, é um sinal de qualidade.
3 – WordPress Tags
Seu site é estruturado no WordPress? Então é bom você utilizar as Tags para definir suas postagens.
Este é outro sinal de relevância que sua página ganha, melhorando seu SEO e consequentemente melhorando seu ranqueamento.
4 – Confiança
Acredita-se que o SEO considera o “TrustRank” (métrica utilizada para medir a confiança de um site), um fator muito importante para o ranqueamento dos sites nos mecanismos de busca do Google.
E uma patente recente do Google, parece suportar esta informação.
5 – Sempre se renovando
Outro fator que favorece o SEO do seu site é ter constantes atualizações.
Não somente de conteúdo, mas outras coisas como:
- Trocar o layout ou realizar uma pequena mudança
- Acrescentar outra categoria no menu
- Alteração de cores
Marketing digital sempre tem surpresas!
Por mais que você entenda sobre o mundo do Marketing Digital, sempre aparece algo novo para aprender: uma estratégia nova, ferramenta, aplicativo, conteúdo, etc.
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